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CARLOS PINTO DA SILVA
DADOS PESSOAIS FILIAÇÃO: não consta
NASCIMENTO: não consta
NATURALIDADE: não consta
CASAMENTO: 10 abri 1947, com a Senhorita Neréa da Silva Barros
VIDA ACADÊMICA : não consta
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DADOS MILITARES INGRESSO NO CPOR: não consta
TURMA DE FORMAÇÃO: 1943
ARMA: Infantaria
DATA DE PRAÇA: não consta
REFORMA: 28 mar 1956
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VIDA PROFISSIONAL ▪ 3° Sub-Grupamento de Infantaria, Caçapava-SP (1944)
▪ 1º Escalão do Depósito de Pessoal da FEB (1944)
▪ 1° Regimento de Infantaria, Monte Castello, Itália (1944)
▪ 7° Regimento de Infantaria, Santa Maria-RS (1945)
▪ 1ª RM / 1ª D.I. – Regimento Sampaio, Vila Militar-RJ(1945)
▪ CPOR-RJ (1946)
▪ 3° Batalhão de Carros de Combate Leves, Santa Maria-RS (1949)
▪ 3° Divisão de Infantaria, Santa Maria-RS (1951)
▪ 9° Regimento de Infantaria, Pelotas-RS (1952)
▪ Departamento Geral de Administração, Distrito Federal (1955)
▪ Estado Maior do Exército, Brasília-DF (1956)
▪ Estado Maior das Forças Armadas (1956)
▪ Ministério das Relações Exteriores, Comissão Brasileira Demarcadora de Limites -2° Divisão, Rio de Janeiro (1958)
▪ Ministério da Justiça e Negócios Interiores – Polícia Militar do Distrito Federal (1959)
▪ 17° Regimento de Infantaria, Cruz Alta-RS ( 1962 e 1963)
▪ Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (1962)
▪ Departamento Geral do Pessoal, Brasília-DF (1963)
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PROMOÇÕES ASPIRANTE: 1943
2° TENENTE: 1943
1° TENENTE: 03 nov 1945
CAPITÃO: 05 ago 1954
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MEDALHAS Medalha de Guerra (16 jul 1946)
Medalha Cruz de Combate 2° Classe (15 fev 1952)
Medalha de Bronze (23 fev 1955)
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CAMPANHAS
SETEMBRO/1944 – A 20, embarcou, com o R.I., no Porto do Rio de Janeiro, armazém nº 11, no navio transportes de tropa pertencente à Marinha de Guerra dos EE.UU.”U.S.General W.A.Mann”, com destino ao teatro de operações da Europa, na guerra contra a Alemanha, a fim de fazendo parte das Forças Expedicionárias Brasileiras, tomar parte na luta contra aquele país.
OUTUBRO/1944 – A 6, à bordo do “U.S. General W.A.Mann”, chegou às 8:00 horas, com o R.I. ao porto de Nápoles, continuando, porém de ordem superior, embarcado durante a permanência no referido porto. A 12, chegou ao acampamento na região de Vechie (W. de Pisa).
OUTUBRO/1944 – de 27 a 31, foi publico haver frequentado o “Curso de Neutralização de Minas”, conforme determinou a ordem transcrita em Bol. Regimental nº 10.
NOVEMBRO/1944 – A 13, deslocou-se com o R.I. da Região de Tenuta di S. Rossore para as imediações de Filetole. A 22, deslocou-se como R.I. para a região de Porreta, como reserva do IV Corpo, no ataque a Monte Castelo.
NOVEMBRO/1944 – A 25, deslocou-se para a região de Gaggio Montano, sob as ordens do II Corpo Blindado, onde fora prevista nova ação ofensiva, sobre a linha Gorgolesco-Cota 1023-Mazzancana. A 29, deslocou-se para a região de C. de Guanela, a fim de ocupar a base de partida para o ataque em Monte Castelo, onde foram fortemente contra-atacados.
DEZEMBRO/1944 – A 2, estacionaram em Lustrola e, no dia seguinte, receberam ordens urgentes para deslocar para a região de Sila, onde receberia missão, estacionando em alerta, a fim de ser empregado a qualquer momento como reserva da 1ª D.I.E.. A 21, começou a entrada em linha, do Regimento Sampaio, no sub-setor Centro, compreendido pelo Corte do Marano (Rocca Pitigliana inclusive) até Case Guanella inclusive. A 22, o Btl. Recebeu a missão de substituir o Esquadrão de reconhecimento, na região de Docce, onde permaneceu em defensiva ativa mantendo o Quarteirão Giardino-Colina-Columbareta-M.Dell’Oro Casa Bombiana.
DEZEMBRO/1944 – De 24 dez 44 a 18 jan 45, o R.I. se manteve na defensiva agressiva. As operações se limitaram ao envio de patrulhas de segurança e reconhecimento, que balisaram a linha ocupada pelo inimigo, ao Norte do Rio Marano. Durante este tempo o Btl. sofreu bombardeios diários da artilharia e morteiros inimigos. Tais bombardeios tiveram intensidade variável, mas algumas vezes foram bem fortes.
JANEIRO/1945 – De 19 jan a 07 fev, continuou na defensiva, com o Iº Btl, na região de Morro Dell’Oro até o rio Marano. O sub-setor continua intensamente bombardeado pela artilharia e morteiro. O contato é mantido e feito intenso lançamento de patrulhas de segurança e reconhecimento.
FEVEREIRO/1945 – A 9, foi substituído, deslocando-se para acantonar em Silla. A 17, substituiu com o Btl. elementos do I/11º R.I. ao N. de Gaggio Montano, preparando -se para o ataque ao Monte Castelo. A 19, concluída a tomada do dispositivo de ataque, aguardando ordem de ocupar a base de partida para o ataque, enquanto se desenrola o ataque da 10ª D.Mt. no seu flanco W. A 20, o Btl instala-se no terreno, ajustando seus fogos, organizando o terreno, lançando minas nas estradas e fortes patrulhas e aguardando ordem de partida para o ataque na manhã seguinte.
FEVEREIRO/1945 – A 21, tomou parte, com o Btl, na ação contra o Monte Castelo, atacando pelo flanco W. e desbordando a posição. Ao cair da tarde, após uma jornada de cruente luta, devido a intensa resistência de posição fortemente defendida, foi conquistado o Monte Castelo, passando-se logo à organização e ajustagem de fogos, sendo mantida a posição conquistada.
FEVEREIRO/1945 – A 25, acantonou em Porreta e Crocialle. A 26, passou à disposição da 10ª D.Mt. USA entrando em linha a W. do Monte Belvedere até Rocca Corneta.
MARÇO/1945 – A 1, o Btl. passou a fazer parte do Grupamento Oeste, sob Comando do Gen. Zenóbio. A 3 e 4, houve forte atividades de patrulha do Btl. tendo sido, apesar das grandes resistências inimigas, reduzidas casamatas, tomadas metralhadoras e feito 14 prisioneiros.
MARÇO/1945 – De 5 a 10, foi executada na frente do sub-setor a construção de redes de arame e campos de minas anti-tank e anti-pessoal. Contínua atividades de patrulhas por parte do Btl., tendo sido o mesmo fortemente bombardeado. Intenso bombardeio sobre o inimigo, por artilharia, tanks e morteiro. A 11, atividades de patrulhas do Btl., particularmente do I Btl. Feito forte bombardeio sobre Capella Il Monte, tendo sido soterrados alguns abrigos onde levantaram bandeira branca e foram feitos 16 prisioneiros. De 12 a 31, houve forte atividade de patrulhas do Btl, com inquietação da nossa art. durante a noite.
ABRIL/1945 – De 01 a 07, permaneceu na situação defensiva. Foram realizadas inquietações periódicas de art. Tanks e morteiros. ABRIL/1945 – A 10, o Btl foi substituído por elementos americanos e acantonou em reserva entre Silla e Crociale. A 14, bivacou na região sul de Madona de Braza, em reserva. A 16, o Btl substituiu dois batalhões do 85/Reg. U.S.A., na região norte de Castel D’Aiano.
ABRIL/1945 – A 19, o Btl. ocupou o Monte de Balgaro e Righetti, por ter o inimigo se retirado da frente do R.I. e sido cerrado o dispositivo sem perda de tempo. A 20, conforme ordem recebida foi iniciada, de madrugada, a perseguição ao inimigo, tendo o Btl. cumprido totalmente sua missão, com o Btl. em 1º Escalão, atingido a linha Pirandelle-Ca di Fillipo-M. Questiollo-Verruchia. O Btl. sofreu alguns bombardeios de artilharia e morteiros.
ABRIL/1945 – A 21, atingiu e manteve a região entre o Rio Rivela ao sul e Rio Dlle Valechie ao norte. A 24, foi reunido na região de Missano, a vigiar ativamente o Rio Panaro. A 25, o Btl. deslocou-se para a região de Monte Stino-Oratº-Monte Ravaglia, onde acontonou. O Btl. lançou reconhecimentos pelas estradas NW e SW. A 27, foi transportado para Piacenza, ocupando e guardando as saídas da cidade WS e SL.
MAIO/1945 – A 01, ao passar a fazer parte do Grupamento nº 1, sob comando do General Cordeiro de Faria.
JUNHO/1945 – A 14, o R.I. iniciou o deslocamento para a região de Nápoles. O Btl. foi transportado em caminhões até Tenuta di S. Rossore, próximo a Pisa. A 16 embarcou em Livorno, via marítima, desembarcando a 17 em Nápoles, seguindo para Francolise.
AGOSTO/1945 – A 11, foi publico ter partido, com o Regimento, do porto de Nápoles (Itália), a bordo do transporte americano
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ELOGIOS INDIVIDUAIS MAIS DESTACADOS (Transcrição conforme original):
OUTUBRO/1944 – A 7, foi publico haver o Exmo. Snr. Gen. Osvaldo Cordeiro de Farias, Cmt. do Grupamento, aprovado o seguinte elogio feito pelo Ten. Cel. Ademar de Queiroz, Chefe dos Encarregados de Compartimentos: “Em obediência à ordem verbal de V. Excia. é com o máximo prazer que cumpro o dever de participar a V. Excia. que o 2º Ten Carlos Pinto da Silva, desempenhou, durante a viagem de transporte do 2º Escalão da Força Expedicionária Brasileira, do Rio de Janeiro até o porto de Nápoles, a bordo do navio “Gen. W.A.Mann”, as funções de auxiliar de compartimento, sempre se conduziu no cumprimento de tão árdua e trabalhosa incumbência com a maior boa vontade, dedicação e tato, revelando em todas as oportunidades o extremo interesse pelo serviço, inexcedível zelo e a maior preocupação em relação à disciplina e ao conforto da tropa, bem assim à conservação e limpeza do navio a seu cargo. Graças à assistência ininterrupta e ao interesse pelo serviço manifestados por esse oficial, de um lado, e, de outro, ao alto grau de disciplina e compreensão do dever da tropa, o serviço de compartimento correu sempre debaixo da mais completa ordem. Por todas essas razões e conceitos que acabo de externar a V. Excia, o oficial em apreço se tornou credor dos meu melhores agradecimentos e louvor.
FEVEREIRO/1945 – A 7, foi elogiado pelo Major Olívio G. De Uzêda, Cmt. do Iº Btl. nos seguintes termo: “Oficial de Remuniciamento do Btl., e um elemento eficiente e esforçado, cheio de boa vontade; a sua atividade estende-se muito além de suas funções. Como Oficial de Remuniciamento muito tem concorrido para a eficiência do Btl. não só pelo seu trabalho no remuniciamento das Cias, nas construção de obstáculos e colocação de minas na frente do Quarteirão, como ainda em outros trabalhos visando o emprego futuro do Btl.. O seu posto de remuniciamento bem mostra o seu espirito organizador. É um cooperador excelente.”
FEVEREIRO/1945 – A 26, foi público, em Bol. Especial nº 01, haver sido elogiado pelo Cel. Aguinaldo Caiado de Castro, Cmt. do Regimento, nos seguintes termos: “Tomou parte no ataque vitorioso ao Monte Castelo, conquistando para o Regimento Sampaio e para o Brasil, novos troféus de vitória, merecendo por suas qualidades combativas e pela bravura de seus feitos, a admiração e os calorosos elogios deste Comando”.
MARÇO/1945 – A 7, foi aprovado pelo Cmt do R.I., o elogio formulado pelo Major Olivio Gordim de Uzêda, Cmt do I Btl., nos seguintes termos: “2º Ten. CARLOS PINTO DA SILVA, Oficial de Remuniciamento, executou com perfeição a sua árdua e importante missão, contornando todas as dificuldades. Oficial cônscio de suas responsabilidades sabe transmitir a seus comandados o senso do dever. Na noite da conquista do Monte Castelo, quando ainda eram desconhecidas as intenções do inimigo, teve a perigosa missão de estabelecer um campo minado na frente de nossas posições, o que fez com desassombro.”
ABRIL/1945 – A 2, foi elogiado pelo Cel. Aguinaldo Caiado de Castro, Cmt. do R.I., nos seguintes termos: “tomou parte na defesa do sub-setor Belvedere, garantindo a segurança do exposto flanco esquerdo da operação do IV Corpo de Exército, fazendo agressiva sondagem para NE. bem dentro do território inimigo, do que resultou o desmantelamento de suas reservas que progrediam e a captura de numerosos prisioneiros com a correspondente e valiosa identificação das Unidades em nossa frente, conforme expressões do Exmo. Sr. Gen. Cmt.do IV Corpo. A defesa do sub-setor, nas condições em que foi feita, depois de exaustivos esforços dispendidos nos ataques ao Monte Castelo e Bella Vista – La Serra, representa uma demonstração de rara energia, espirito de sacrifício e destemor no cumprimento de missões de guerra, que o tornam digno dos maiores elogios do renome do Regimento Sampaio e da admiração de seu Cmt.
JUNHO/1945 – A 30, foi aprovado o elogio formulado pelo Cap. Oswaldo Varejão da Fonseca, Cmt da C.C.I, nos seguintes termos: “2º Ten. CARLOS PINTO DA SILVA - embora tecnicamente subordinado ao Cmt do Btl., não poderia deixar de agradecer e louvar o Ten. Carlos, pelo eficiente desemprenho que teve na função de subalterno na Cia. de Cmdo.. Todo o Btl. conhece de perto a figura dinâmica do Ten. Carlos. Isto porque quase diariamente ele se encontrava com contacto com as linhas mais avançadas no desempenho de sua árdua função de oficial de minas e remuniciamento. Seu Pel. possuído do mesmo espírito de sacrifício, coragem e patriotismo, é bem o reflexo do Ten. Carlos. Amigo dos seus soldados soube grangear deles verdadeira veneração, que lhe deu autoridade moral para exigir os maiores sacrifícios à prova à bravura, iniciativa e capacidade técnica dos mesmos sempre com ótimo resultado, isto porque o Ten. Carlos sempre comandou na guerra, como vinha comandando na paz: Pelo Exemplo”.
JUNHO/1945 – A 30, foi aprovado o elogio formulado pelo Major Olivio Gondiz de Uzêda, Cmt. do Iº Btl., nos seguintes termos: “2º Tenente CARLOS PINTO DA SILVA, tomou parte na fase final das operações na Itália, ultimada pelas ações Ofensivas da Primavera, como oficial de remuniciamento e de minas, confirmando as suas excepcionais qualidades, para função que foi escolhido, quer na parte do remuniciamento, quer como Oficial de Minas, função que exerceu com coragem e enorme sangue-frio, merecendo dos seus comandados a apreciação de “homem sem nervos”. Na região de Belvedere-Querciola-Rocca Corneta, onde o contato com o inimigo era estreito e o consumo de munição enorme, o seu carinho e cuidado pleo remuniciamento do Btl. mereceu sempre os melhores louvores. Nos trabalhos de organização do terreno, na construção de redes de arame e colocação de minas, numa frente de estreito contacto, demonstrou calma, a coragem fria, a bravura, quando durante a noite, partia com seu Pel. e colocado entre as duas linhas, amiga e inimiga, enfrentava a tarefa que lhe fora dada, para proteção de seus companheiros das Cias de Fuzileiros, durante noites e noites, numa frente de cerca de 3.500 metros. Mas a capacidade de trabalho, o seu sangue-frio e a sua coragem, não termina aí. Também quando uma patrulha amiga deparava em campos de minas inimigos, era chamado o Ten. Carlos e com os seus homens, ia retirar as minas necessárias e balizar a passagem para seus companheiros patrulheiros. Na ofensiva do Monte Belgaro-Righetti ultimada pela rápida penetração sobre Samone (Vale do Panaro), apesar da velocidade da ação e da distância, acionou o seus Pelotão, de modo que jamais faltasse munição aos nossos elementos, mantendo seu Posto de Remuniciamento, sempre colocado aos primeiros elementos. Na parte final, quando da defensiva que cobria o Vale do Pó, contra a penetração dos elementos remanescentes das destroçadas Divisões Alemãs, imediatamente puxou para a frente o seu pesado depósito de munição, fazendo entrega ao R.I. de enorme quantidade de material de guerra e munição de toda a espécie. Ao Ten. Carlos, o Cmt. do Btl. deseja continue a ser o excelente que é, e os agradecimentos dos Fuzileiros do Btl.”
JUNHO/1945 – A 30, foi público haver sido elogiado, individualmente, pelo Comandante do R.I. nos seguintes termos: Terminada a campanha da Itália e já se achando o Regimento em preparativos para o regresso ao Brasil, sente-se o Comandante do Regimento no dever de expressar aos oficiais e praças da Unidade a sua admiração e os seus elogios pela magnífica atuação que tiveram em todas as fases da campanha. Desde a nossa entrada em linha, em novembro de 1944, até o final da guerra, destacou-se o Regimento pela coesão, ânimo combativo, disciplina, camaradagem, solidariedade em combate e exata noção do cumprimento do dever. O comandante do Regimento já teve oportunidade de elogiar os oficiais e praças pelas suas atuações anteriores, que foram brilhantes e aumentaram o renome da unidade e concorreram decisivamente para o bom nome da FEB. Hoje com os seus agradecimentos, faz o seguinte elogio individual a este oficial, que tomou parte efetiva na luta: “Portou-se muito bem durante a campanha, calmo e tenaz na defesa, jamais cedeu um palmo de terra ao inimigo; valoroso e impetuoso no ataque, conquistou magníficas vitórias para o Regimento Sampaio e para a Força Expedicionária Brasileira; audacioso e perseverante no aproveitamento de êxito e na perseguição, agiu com rapidez e atingiu todos os objetivos marcados pelo Cmdo. Superior. Prestou relevantes serviços ao Brasil. Mereceu a admiração e os agradecimentos do comandante do Regimento”.
FEVEREIRO/1946 – A 15, foi público um elogio formulado pelo Major Olívio Godinho de Uzêda, ao deixar o Cmdo. do Iº Btl, nos seguintes termos: Oficial de qualidades excepcionais. Tendo tomado parte na preparação do Btl. para a guerra e nela funcionado durante todo o tempo como oficial de Minas e remunciamento teve desempenho notáveis, o que lhe merecem destaque especial, confiança do Cmt do Btl. e a amizade do Chefe. Iniciada a fase de readaptação inicial de período, dentro de sua capacidade de ação e espírito de cooperação, muito cooperou na arrumação e arranjo de material da subunidade nessa fase inicial do primeiro período. Único oficial da CC1, muito tem produzido, mostrando as suas excelentes qualidades de instrutor e cooperador do Cmt do Btl. Dentro desse espírito, trabalha muito e aceita todas as tarefas que lhe são dadas, que executa com perfeição e sem espírito de agradar, apenas de cooperar. É um oficial entusiasmado pela carreira, trabalhador e estudioso sendo possuidor de um grande espírito militar. Pelas suas belas qualidades, sendo oficial da reserva que deseja ingressar na ativa do exército, o Cmt do Btl. diz sem medo de errar, que se assim acontecer, ganha a Infantaria brasileira, um tenente de escol. Ao Tenente Carlos, os meus agradecimentos e os votos para que assim continue, para o êxito de sua carreira.”
ABRIL/1946 - A 20, foi público ter sido elogiado pelo Sr. Cmt. do R.I. nos seguintes termos: o Cmt do Regimento, sente-se bem em elogiar tão distinto camarada, pelo exemplo de trabalho, de disciplina e dedicação aos serviços que deixa na sua passagem por esse Regimento. Oficial que cooperou grandemente na preparação da Tropa para a guerra, este Cmdo., ao vê-lo partir, sente-se pesaroso de seu afastamento. Resta, porém, a certeza de que, mesmo na escola, continuará a cultivar as virtudes militares que enobrece e dignifica os que abraçam as carreiras das Armas. No teatro de operações da Itália lutava, à frente de sua fração com entusiasmo e desprendimento. Depois da guerra, empregara a tarefa de reorganização ingente da unidade da instrução dos novos recrutas. Ao se despedir deste camarada, o Cmdo. do Regimento argura-lhe muitas felicidades no novo curso que vai empreender.