Carro de Combate M4 Sherman
O carro de combate M4 Sherman é um caro de combate do tipo médio, sendo o principal modelo fabricado pelos Estados Unidos para ser utilizado na Segunda Guerra Mundial, tanto pelas forças aliadas quanto pelo seu próprio exército. Inicialmente o seu nome era apenas M4, mas devido a uma tradição Britânica, o apelidaram de M4 Sherman, que batizavam os tanques americanos com nomes generais famosos.
O M4 Sherman foi projetado para substituir o M3 Lee, cujo era visto como desvantagem em combate devido a suas deficiências de equipamento. Como principal poder de fogo, era equipado com um canhão 75mm M3 e complementado por uma metralhadora .50 Browning e duas metralhadoras .30-06 Browning. Sua blindagem frontal era de 78 mm, já a traseira de 36mm. Devido a sua blindagem e armamento, o seu peso chega a aproximadamente 30 toneladas, podendo atingir até 38 km/h em estradas e 25 km/h em terrenos mais irregulares. A tripulação necessária para operá-lo é constituída por 5 homens, sendo eles o comandante do carro, o atirador, o municiador, assistente do motorista e o motorista.
Devido ao seu projeto de que permitia uma produção em grande quantidade, foram construídos em torno de 50.000 carros de combate do modelo M4 Sherman, o que o tornou o principal carro utilizado na Guerra pelo exército americano, já que era disponível em enorme quantidade, o contrário do que ocorria com o exército alemão.
Apesar de ser o principal carro de combate, considerado o Cavalo de Batalha americano, ele foi fabricado com algumas características negativas em relação ao emprego no campo de batalha. Possuía uma silhueta alta e de fácil visibilidade e o canhão cujo era equipado, possuía um cano curto e baixa capacidade de perfuração na blindagem dos tanques inimigos. Um dos problemas mais sérios que possuía, era a facilidade em que pegava fogo após ser atingido devido a sua blindagem deficiente, chegando a ser conhecido pelos próprios americanos como Ronson, uma marca de isqueiros da época conhecida por se incendiar com facilidade, apesar de todos revés, se mostrou um carro bastante confiável e ágil quando utilizado combate.
As primeiras unidades chegaram no Brasil durante a Segunda Guerra, mais especificamente em 1943. Durante a guerra e no período pós-guerra, o Brasil recebeu cerca de 80 exemplares, nas versões M4, M4-A1 e M4 Composite Hull, que vieram com objetivo de equipar as unidades blindadas existente no exército brasileiro. Foram utilizados até o final de 1960, quando começaram a ser substituídos de forma gradativa pelos M-41 Walker Bulldog.